14 de agosto de 2011


Guardei aquele momento no mais seguro dos cofres da mente, a fim de que nenhum detalhe se perdesse. Assim que te vi, senti que meu coração parava de bater e simultaneamente acelerava. Olhei então em seus olhos e pude ver todos os meus sentimentos refletidos. Um passo, dois.... como é mesmo que se anda, meu Deus ? E então eu sorri. Sorri porque depois de tantos anos, finalmente estávamos juntos. Então você se aproximou, envolvendo minha cintura com seus braços. Será que você estava tremendo ? Ou seria eu e todo o meu nervosismo ? Respirei profundamente, sendo invadida e preenchida pelo seu cheiro, tão doce, tão suave, tão único, tão você ... Tive a impressão de que assim como eu, você estava inebriado, extasiado. Então tu abristes os olhos e me fitou com tanta intensidade que senti que naquele momento tu podias ver cada pensamento, medo, desejo, e sentimentos meus. E como não me aguentava mais, não pude me conter: coloquei as mãos em seu peito, subindo até seu pescoço. Pude então sentir o teu calor, que quase que imediatamente se tornava o meu calor. E como se pensássemos juntos, tu estavas envolvendo meu rosto com tuas mãos, aproximando nossos lábios. Eu queria gritar para que você entendesse que eu te amo e que aquele era finalmente o nosso dia perfeito. Mas palavras eram desnecessárias. E você sabia disso. Assim, uniu nossas bocas. Você me beijou, eu te beijei, nós nos beijamos. Selando assim, o nosso momento, que ficaria para sempre dentro de nós. Porque foi ali que você entendeu que eu pertencia à você, e eu vi, que da mesma forma, você pertencia à mim. E nada mais importava. Apenas eu, você. Apenas nós.

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