6 de fevereiro de 2011

E a tecnologia ?


Deve ser no mínimo interessante para um executivo, profissionalmente obrigado a atualizar-se constantemente, acordar em um domingo qualquer (considerando que seja o seu dia de "folga") e não mais ter que se perder nas diversas folhas de um jornal ou ainda não ter mais medo de um vizinho afane o tão esperado exemplar do folhetim. Oras, as principais empresas responsáveis por jornais de circulação nacional contam com as suas edições digitais. Os mesmos conteúdos presentes nas mesmas disposições em qualquer tela de computador ou portátil similar que conte com internet. E melhor ainda: não há mais aquela dor de cabeça quando habitante da casa pede uma parte do exemplar e o nosso executivo acaba ficando sem a sua leitura tão esperada.

Tudo bem que exagerei um pouco, mas só quis exemplificar que aquilo que chamamos de tecnologia tornou os nossos dias mais práticos, mais simples e rápidos. Sob um olhar superficial poderíamos afirmar tudo isso e ainda declarar o dia 23 de fevereiro o dia mundial da informática moderna (saiba o porquê)

Entretanto, o mundo não é uma imenso torrão de açúcar onde todos possuem um arco-íris guardado dentro de um bolo de chocolate. Afinal, existe diabetes, não ? (devaneio completo)
Quem já não foi fazer aquela compra do mês em um supermercado e, para evitar sair por ai com muito dinheiro, levou o seu cartão de crédito ? Hum, certo. Mas, ao realizar o pagamento, recebe aquela notícia:

- Desculpe senhor, no momento o sistema de pagamento através de cartão está indisponível. "Estaremos trabalhando" para resovler isso em breve. Enquanto isso, somente cheque ou dinheiro.

Ou ainda quando é necessário imprimir um documento de importância imensa e a impressora "dá pau". Algum conflito nas portas USB que ninguém sabe como resolver. Sendo mais atual, os avanços tecnológicos que possibilitaram a ascensão dos EUA como grande potência econômica predominante foram os mesmo que os colocaram em maus-lençóis, como Julian Assange, fundador do WikiLeaks, mostrando esse lado no seu site tão amado por causa dos documentos tão inéditos.

Resumidamente, será que os dislumbres oferecidos com silício e eletricidade compensam a dependência (no sentido de não conseguir ficar sem e não relativo a vício) de tantos processos automatizados que, como tudo criado por nós mesmos, é passível a falhas ? Questão polêmica.Prefiro ficar na minha, tirando proveito de tudo que é tecnológico, mesmo sabendo que posso ser facilmente sabotado a qualquer hora do dia ...

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