15 de janeiro de 2011




Estava lendo uma crônica da Martha Medeiros , A impontualidade do amor , e fiquei pensando em como o amor é imprevisível. Muitas pessoas se perguntam o que é o amor ?, muitas já tentaram responder, mas na minha humilde opinião, ninguém conseguiu definir o que é esse sentimento. Primeiro porque o amor é algo muito complexo para se definir. É uma união de inúmeros sentimentos, como alegria, euforia, tristeza, ciúmes, raiva, decepção, companheirismo, e muitos outros, dos quais muitos nós nem sequer sabemos definir. E acima disso, amar, não é algo para se definir, é algo que nasceu simplesmente para se sentir, em toda sua plenitude e complexidade. Bem, voltando ao ponto inicial, ao da crônica que eu li. A imprevisibilidade do amor, e suas controvérsias. A crônica fala a respeito de sempre esperarmos o grande amor de nossas vidas surgir, do nada, pra nos alegrar, e isso nunca acontecer nos momentos em que esperamos. Na verdade é bem o contrário. Pelo menos, comigo é assim. Quando mais espero , mais preciso e mais anseio pelo amor, ele nunca surge. Novos amores são inesperados. E surgem quando menos esperamos. E é exatamente isso que os torna tão desejados, porque coisas previsíveis tendem a serem chatas, entendiantes. Surpresas, imprevistos, fugir às regras, são coisas que tornam amar algo deliciosamente indecifrável. E assim, com toda essas indefinições definidas do amor, cada um de nós, está sempre ansiando por alguém, não que nos complete, mas sim que nos some. Porque amar e ser amado, é inevitavelmente o que todos queremos. Termino aqui, com um trecho da crônica :


A primeira lição está dada: o amor é onipresente. Agora a segunda: mas é imprevisível. Jamais espere ouvir "eu te amo" num jantar à luz de velas, no dia dos namorados. Ou receber flores logo após a primeira transa. O amor odeia clichês. Você vai ouvir "eu te amo" numa terça-feira, às quatro da tarde, depois de uma discussão, e as flores vão chegar no dia que você tirar carteira de motorista, depois de aprovado no teste de baliza. Idealizar é sofrer. Amar é surpreender.

Nenhum comentário:

Postar um comentário